quarta-feira, 2 de junho de 2010

Devemos cultivar uma auto-estima e um
amor próprio, mas livres de egoísmo neurótico que
destrói todo o amor que possa existir em nosso coração.
Não é sábio retribuir ofensa com ofensa,
ou tentar encontrar um culpado para
todas as nossas frustrações.
Se vivermos constantemente demonstrando
insatisfações, reclamando das
pessoas que convivem conosco
e mostrando ao mundo nosso azedume,
acabaremos por afastar as pessoas que amamos.
Sabemos comprovadamente que o ódio
é uma expressão externa de algum medo
íntimo. Devemos, portanto, eliminar este
esta insegurança e buscarmos adquirir
autoconfiança.
Entre um casal existe intimidade, sonhos compartilhados, segredos, histórias, esperanças, amor, entrega e tantas coisas mais.
Quando um decide ir embora, quebra este círculo, quebra a história e tudo o que partilharam.
Difícil é ser a parte que fica, que carrega nos braços uma mala cheia de lembranças e tristezas por tudo o que poderia ter sido e não foi.
Resta a culpa, a vergonha, o sentimento de não ser bom o suficiente, de não bastar.
Quantos casais, não conseguem entender o desgaste natural de um relacionamento e não conseguem dar a volta por cima, vivendo cada fase com seus encantos e dificuldades. Muitos são os relacionamentos que acabaram quando ainda havia amor. Quando ainda havia esperança.
Não sou daquelas que acha que um casamento é para ser vivido até o último suspiro, mas acredito sim, que a bondade e o respeito entre um casal fazem o amor durar muito mais.
É preciso bondade e amor até mesmo para terminar um relacionamento. A parte que sai tem que saber sair sem ferir o outro mais do que o necessário, sem arrancar do outro o chão, o amor próprio, todas as verdades em que ele sempre acreditou.
Quem fica precisa saber ter forças para recomeçar, para olhar para frente e sentir todas as possibilidades que a vida oferece.
Saber guardar os sentimentos em lugar muito profundo do coração e seguir em frente sabendo que todas as histórias precisam ter final feliz, nem que este final a separação. Não podemos nunca deixar o outro levar todos os nossos sonhos.
Entre um casal precisam existir sonhos conjuntos e sonhos individuais. A essência é sempre de cada um e a soma dos dois é sempre maior do que a unidade.
Mas quando acaba, a unidade, continua unidade, responsável que somos cada um por nossa felicidade e pela realização de nossos ideiais.
Que todo relacionamento possa ser de amor e bondade, para que ao olharmos para trás não exista arrependimento e sim uma sensação de saudade de tudo o que foi bom e agora acabou..