sábado, 28 de novembro de 2009

"Eu sou assim: metade menina metade mulher, metade sonho e a outra metade... o que poderia ser além de sonho?
Sou pura sensibilidade, poesia em prosa e verso, sou esse universo de pieguice literária. Sou a falta de vergonha de dizer quem sou. Sou impulsiva. Quando falo, falo muito! Quando irrito, querem me matar! Quando não o querem, me amam! Sou essa potencialização de sentimentos. Hora explodo para não implodir, hora nada detono. Sou intensa. Tudo quero muito quando quero... Quando não gosto, desprezo. Quando amo, amo MUITO. Não me peça para mudar... Eu sou assim, metade grande e a outra metade? Crescendo!
Sou completamente destemida, não penso duas vezes quando quero colo, vou logo pedindo! Sou contrária a certas regras impostas onde fortes são os que não se curvam. Sou flexível, sou frágil, quebro a toa, mas sou teimosa, me conserto, remendo, emendo, colo, costuro... fazer o quê?
Não me peça pra mudar... eu sou assim."

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...

Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Trecho do filme: Ele não está tão afim de você.

As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara "esmurra" você, ele gosta de você. Nunca tente cortar a sua própria franja. E algum dia vai conhecer um homem maravilhoso e ter o seu próprio final feliz. Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos nos imploram pra nós esperarmos por ele, a virada no 3º ato. A inesperada declaração de amor, a exceção a regra. Mais às vezes estamos tão concentradas em achar o nosso final feliz, que não aprendemos a ler os "sinais" de como distinguir os que nos querem, dos que não nos querem. Distinguir dos que vão ficar e dos que vão partir.
E talvez esse final não inclua um cara maravilhoso, talvez dependa de você, talvez esteja por sua conta. Juntando os pedaços e recomeçando. Se libertando pra achar alguma coisa melhor no futuro. Talvez o final feliz seja só seguir em frente. Ou talvez o final seja este: saber que apesar das ligações não retornadas e todas magoas, apesar de todos os erros e sinais mal interpretados, apesar de toda dor e constrangimento. Você nunca, nunca perdeu a esperança.

PARA OS BARRIGUDINHOS DE PLANTÃO…

Ta ai uma explicação pela minha paixão por gordinhos :)



Namore um barrigudinho! (palavras de uma psicóloga experiente)
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo “tanquinho”, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp.
Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto.
E eu digo por quê. Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão.
Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os “tanquinhos” farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com “clight” que trouxe de casa. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, **porque eles não sabem e nem se importam com essa informação.
E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, “Quarteirão” é gostoso, mas você podia provar uma “McSalad” com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento.
Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga.
Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela.
Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta.
Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar.
É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

=)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Então, sou apaixonada pela Martha Medeiros, parece que ela escreve "quase tudo" pra mim...rs
Por isso no blog tem várias citações de textos dela, acho a Martha uma pessoa inteligentissima. Não sei algo me atrai em tudo que ela escreve, talvez pela sinceridade nas palavras ou por apenas ser fã.

:)




"As pessoas mais importantes foram as que não ficaram..."
“(...) Só de pensar em iniciar um relacionamento me dá cansaço. É preciso disposição para o amor e para todos os seus desdobramentos.”

(Martha Medeiros, Divã)

...

"Não precisem de mim com hora marcada e por um motivo concreto; precisem de mim a qualquer hora; sei ouvir o chamado silencioso da amizade verdadeira, do amor que não cobra; estarei lá sem que me vejam, sem que me percebam, sem que me avaliem."

sábado, 21 de novembro de 2009

Ao amor da minha vida

Eu me indentifico muito com esse texto.
Vou por um pedaço dele aqui :)


Por Maite Proença


O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso, e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem possa me relacionar. É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade média, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcão e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha vênus, mas quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer a guerra. É preciso me traduzir a cada centímetro do caminho enquanto ele explica que eu também não entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações - um dia a cama cai.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Não era amor .. Era melhor!

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.
Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR"


Trecho de Divã - Martha Medeiros

...

“A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.”

Calou fundo em mim esta declaração, porque sempre considerei que a separação de duas pessoas precisa acontecer antes do
esfacelamento do amor, antes de se iniciarem as brigas, antes da falta de respeito assumir o comando. É tão difícil a decisão de separar que vamos protelando, protelando, e nesta passagem de tempo se perdem as recordações mais belas e intensas. A mágoa vai ganhando espaço, uma mágoa que nem é pelo outro, mas por si mesmo, a mágoa de se reconhecer covarde. E então as discussões se intensificam e quando a separação vem, não há mais onde se segurar, o casal não tem mais vontade de se ver, de conversar, quer distância absoluta, e aí se configura o desastre: a sensação de que nada valeu. Esquece-se o que houve de bom entre os dois.

Se o que foi bom ainda está fresquinho na memória afetiva, é mais fácil transformar o casamento numa outra relação de amor, numa relação de afastamento parcial, não total. Se os dois percebem que estão caminhando para o fim, mas ainda não chegaram no momento crítico — o de se tornarem insuportavelmente amargos — talvez seja uma boa alternativa terminar antes de um confronto agressivo. Ganha-se tempo para reestruturar a vida e ainda se preserva a amizade e o carinho daquele que foi tão importante. Foi, não. Ainda é. (...)

Martha Medeiros.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Não goste do amor...

"Goste de alguém que te ame, Alguém que te espere, Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura;
De alguém que te ajude, Que te guie, Que seja seu apoio, Tua esperança,teu tudo.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que não te traia, Que seja fiel, que sonhe contigo, Que só pense em você, Que só pense no teu rosto,
Na tua delicadeza, no teu espírito.
E não no teu corpo, nem em teus bens.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que te espere até o final, De alguém que sofra junto contigo, Que ria junto a ti,Que enxugue suas lágrimas, Que te abrigues quando necessário,Que fique feliz com tuas alegrias ,E que te dê forças depois de um fracasso.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, Depois do desencontro. De alguém que caminhe junto a ti, Que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Goste de alguém que te ame.
Não goste apenas do amor.
Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você".

terça-feira, 17 de novembro de 2009





"Sempre me senti mais segura na companhia de homens do que de mulheres, desde pequena. Não porque eles fossem considerados o sexo forte, mas porque me pareciam mais transparentes."


Eu sou completamente apaixonada por eles :)

O luto de cada um.

Na semana passada, li umas três matérias diferentes sobre o tempo que se
leva prá "curar" um amor terminado. E em todas elas o diagnóstico era
praticamente igual:
de três a seis meses é o tempo considerado normal.
Se depois de um ano de rompimento o sofrimento persistir, passa a
ser patologia.

Se eu entendi bem, passados 180 dias de ausência daquele que a gente
ama, o natural é que a gente comece a se interessar por outras pessoas
e deixe de sentir dor.
Em 180 dias, no máximo, você tem que chorar toda a sua perda,
processar todo o seu pesar, racionalizar, sacudir a poeira e dar a volta
por cima.
Seis meses. É o prazo limite, se você tiver uma cabeça saudável.

Li, compreendi, achei sensato e confortante, mas não serve pra mim.
Sou da raça das patológicas.

Nas poucas vezes em que vivi um trauma de amor, eu extrapolei o prazo
dado pelas matérias de revista.
Nunca me enfurnei em casa, nunca neguei o chamado da vida, fui à luta e
segui vivendo,
mas a dor era companheira de jornada, eu curtia um luto branco, que não
aparecia para os outros, mas era sagrado pra mim e durava o tempo que
eu permitia.

Talvez fosse mais honesto dizer que até hoje sofro todas as minhas perdas.
Isso parece doença porque a maioria das pessoas acha que sofrer significa
encharcar travesseiros e fechar-se pra vida. Sofrer e ser feliz não precisam ser incompatíveis. No meu caso, não é.

Sou uma mulher privilegiada, trago as emoções e a cabeça em ordem,
mas não esqueço de nada nem de ninguém. Eu me lembro de tudo.
Eu valorizo tudo. Eu reverencio todos os meus grandes momentos partilhados.
Eu os reconheço como legítimos e insubstituíveis, e os homenageio com minha saudade.

E ai de quem me disser que isso tem data prá acabar!

Martha Medeiros.

Ninguém é igual a ninguém...

As necessidades são diferentes, um se aterroriza quando se vê sozinho e outro vive bem... O que funciona para mim, pode não funcionar para o outro... Mas uma coisa é certa: ninguem é igual a ninguem.




De uma coisa eu tenho certeza: O ser humano realmente surpreende.
"A vida é realmente engraçada! Situações inesperadas e surpreendentes acontecem todos os dias à nossa frente e sequer prestamos atenção. É necessário que aconteça algo muito avassalador ou que apareça alguém tão avassalador quanto para que percebamos que a vida possui um sistema compensatório onde, se uma vez ela te bate, na outra ela te afaga! Nessa vida, só a morte é certa... mas o que vamos fazer até lá é o que realmente vale à pena. É um pôr-do-sol, um banho de chuva, um sorriso sincero, um abraço, um beijo, o amanhecer, pessoas inesquecíveis, o mar... a felicidade das coisas simples é o que realmente levamos conosco!"

AS BOAZINHAS QUE ME PERDOEM

Qual é o elogio que uma mulher adora receber? Bom,se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente e ela irá com a sua cara.Diga que ela tem um ótimo caráter,além do corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito,da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter-se no cargo vai depender de sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora, quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rentes ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa moral. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos,enigmáticos. As inhas não moram mais aqui. Foram pro espaço, sozinhas.[Martha Medeiros]