terça-feira, 29 de dezembro de 2009

:]

"Namoros e romances interrompidos provocam uma irritante pergunta anos depois: como seria a minha vida se estivéssemos juntos? Novos relacionamentos não apagam a lembrança interrogativa. A marca. O número do telefone na agenda. A ausência de uma última chance. A esperança de um encontro acidental.
Um desejo pela metade ainda é um desejo inteiro. O amor não se encerra, se abandona. Amor com dedicação dos dois, e dedicação é compreensão, não pode dar errado. O que dá errado é o medo da responsabilidade, que gera cobrança."

A mais pura verdade...

E assim foi comigo...


Existem histórias que terminam assim: sem beijos doces, sem sorrisos gratuitos, sem final feliz. Existem histórias de amor sem aquele lindo desfecho com fogos de artifício, borboletas na barriga e lágrimas de emoção. Existem histórias de amor que simplesmente terminam, sem que nem mesmo termine o amor.

Sensacional esse texto :)

Não há vítima na briga, há dois agressores. Sou um deles. As pedras no bolso são versáteis, servem tanto para o suicídio como para o homicídio.
Nenhum dos dois quis mudar. Mudar era visto como piorar, infelizmente. Nos amamos o suficiente para morrer, não o suficiente para nascer de novo.
Não vou telefonar, não vou mandar torpedo, apesar da vontade imensa de reatar. O orgulho assumiu meu quarto. Conversa com ele agora. Com essa governanta das minhas desvalias, do meu guarda-roupa e sapatos. Estou de castigo, protegido, ausente, impedido de responder por mim. Se fosse responder, avisaria que dependo de você, que o desejo de volta. Infelizmente sou capacho de minha angústia. Piso em minhas palavras para limpar os pés da chuva.
O desamor é treino. Não existe desamor. Existe ensaio, simulação da indiferença, controle absurdo do cumprimento. Não que não sinta nada por você, sinto absolutamente tudo mais do que nunca e não consigo comunicar.
É esquisito ser sua ex. O corpo não aceita participar da greve de fome. No dia seguinte, sou sua ex-namorada. Acordei ex. Pronto. Na noite anterior, era a mulher mais importante da sua vida. Agora virei uma estranha, um engano. É excessivamente cruel. Largar uma história em comum sem nenhuma desintoxicação, tratamento, cuidado. Sem nenhuma ante-sala para Quando você ardia alguma angústia, dizia que logo passava.
Não passará logo. Fingirei. Fingirei que me darei melhor sozinho. É uma estrondosa mentira que também acreditará porque não tem escolha. Sou uma mesa para dois, serei sempre uma mesa para dois. Levarei minhas malas para ocupar a cadeira ao lado. Enfrentarei os questionamentos: "onde você anda?": nos lugares em que frequentávamos juntos. Explicarei que brigamos, escutarei dos amigos que é normal e que logo faremos as pazes, comentarei que é definitivo por educação e para não sofrer mais.
O ex mente, integralmente mente, complicado porque você me ensinou a gostar da verdade. Não tivemos filhos, não tivemos uma casa para dividir a partilha, não tivemos um cachorro para se procurar novamente. Não projetamos pretextos para a reconciliação, como esquecermos disso? Nosso amor não tem endereço como um circo, montado e desmontado na estrada.
Resisto a trocar a senha, aceito as migalhas da casualidade, não estou pronto, ninguém está pronto para se separar. O prazo é uma esperança disfarçada de adiamento.
Como dói o que não começou a doer. Não preciso de férias, preciso de outra vida.

O monte Cinco - Paulo Coelho

"Demorou muito para entender que não era bem isto. Há coisas que são colocadas em nossas vidas para nos reconduzir ao verdadeiro caminho de nossa Lenda Pessoal. Outras surgem para que possamos aplicar tudo aquilo que aprendemos. E, finalmente, algumas chegam para nos ensinar."

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

=)

"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Um amor saudavél...

Um amor saudável traz outra cara pra sua vida. Pensava esses dias sobre como tenho sido mais humana desde que descobri que, para ser feliz é necessário mesmo deixar de ser triste.Tenho entendido cada vez mais que estar junto é realmente querer estar ao lado de alguém, sem precisar fazer disso uma disputa consigo mesmo, uma luta contra céus e terras, transformando esse sentimento em um fardo tão pesado, que quase nunca compensa a conquista. Tenho entendido também que a felicidade é tão breve que a gente precisa renová-la todos os dias, com reconhecimento, fidelidade e principalmente entrega. Essa coisa de esperar retornos é tão cansativa quanto carregar o mundo nas costas.Com o passar dos anos e desses meus últimos meses, me afastei tão amplamente da minha antiga visão de amor, tão macabra quanto a morte da bezerra. Amor não é como um vestibular, que você gasta a energia que não tem pra ser aprovada e, quando consegue, tem que arrastar o mundo pra se manter em atividade. Devo dizer que tenho me sentido tão a vontade, tão livre, leve e solta sem precisar estar só. Essa coisa de 'completude' existe, acredite! Não que você precise de alguém para ser inteira. Mas alguém nesse mundo é capaz de te mostrar partes de si que você jamais descobriria sozinha.

Os amigos invisiveis ...

Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.
Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão. Amizade não é dependência, submissão. Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.
Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas. E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada de errado!
O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.
Amigo mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.
Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.
Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar dentro. Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Não vou mentir a eles vamos nos ligar?! num esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.
Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso encontrá-los, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação. Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.
Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação. Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.
Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos? Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O amor no colo

A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar
desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança. Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.

Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela. (...)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

...

Além de tudo, não é assim tão ruim viver só.
Eu vivo bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças a solidão conheço-me... o que é fundamental para viver.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O amor não acaba, nós que mudamos.

O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

A mulher é verdadeiramente MARAVILHOSA.

'Sim, ela é! A mulher tem forças que maravilham os homens. Agüentam dificuldades, carregam grandes cargas físicas e emocionais, porém, têm amor e sorte. Sorriem, quando querem gritar.
Cantam, quando querem chorar. Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.
Lutam pelo que acreditam. Enfrentam a injustiça. Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor. Se privam, para que sua família possa ter algo.
Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir. Amam incondicionalmente.
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios.
São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento. Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga. Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando
pensam que já não há mais forças. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido. Porém, há um defeito incorrigível na mulher:
'É que ela se esquece o quanto vale.'

O ser humano, quanto mais humano, menos se revela..

Exigem-nos respostas a toda hora: por que clareamos o cabelo, por que lemos o jornal de trás pra frente, por que nos desvalorizamos na frente do ser amado. Não sabemos. Somos o que somos, com nossas manias e imperfeições, nossas qualidades e contradições. É quase impossível observar a riqueza de detalhes que nos torna quem somos, imagine ainda ter que prestar contas disso para outra pessoa. É fácil pensar que se conhece a Madonna através de meia dúzia de entrevistas superficiais, mas o ser humano, quanto mais humano, menos se revela.

=)

Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.

Mulher tem faro...

Mulher tem faro, não se contenta com a embalagem. É bem mais comum ver uma mulher linda acompanhada de um homem aparentemente sem graça do que o contrário. Não é (só) porque a concorrência é implacável e nos contentamos com o que sobra. É porque mulher tem raio-x: consegue olhar o que se esconde lá dentro. Se além de um belo coração e um cérebro em atividade ele ainda for apetecível, é lucro. Pena que a recíproca raramente seja verdadeira. Economizaríamos fortunas em cabeleireiros e academias se os homens fossem direto ao que interessa, na alma e no espírito, para os quais não adianta maquiagem.

Por Paulo Coelho ...

"Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia."

~

Já sonhei muito, deixei alguns sonhos pra trás. Vivi momentos ótimos, outros nem tão bons assim. Emocionei-me com pequenas coisas, ignorei grandes acontecimentos. Quis várias coisas, algumas eu consegui, outras ainda estou tentando, muitas eu já desisti. Ridicularizei alguns por suas atitudes, já fui ridicularizado por meus medos e pensamentos. Ri muito de coisas boas, e também só pra não chorar. Conheci pessoas que deixam saudade, outras que prefiro nem lembrar que conheci. Fiz amigos que se perderam no tempo e outros, que ainda estão comigo. Conheço pessoas que defenderia de qualquer forma, outras pisaria em cima. Julguei pessoas que erraram, e fui julgado por meus erros. (Fingi acreditar em algo inacreditável). Precisei de alguém perto de mim, e precisei ficar sozinho muito tempo. Me desiludi a ponto de pensar que nunca mais poderia acreditar em ninguém. Aconteceram coisas maravilhosas, com grandes conseqüências.(Apareceram pessoas em minha vida que me fizeram sofrer, mas me mostraram que a vida é sempre assim, alguns vão simplesmente me enganar, outros podem até me amar). Mesmo aprendendo tantas coisas, eu sei que ainda posso cair em muitos enganos. Conheço caminhos certos e errados, e mesmo assim as vezes acabo indo pelo errado. Sensível em algumas situações, e forte em outras. Posso perdoar com facilidade, e com essa mesma facilidade posso querer me vingar. Sei que posso me divertir com coisas simples, sei também que um dia tudo isso que eu penso hoje, pode mudar completamente. Posso dizer que sou simplesmente comum, como qualquer outra pessoa. Nem sempre errado, e as vezes certo, ou talvez quem vai me dizer o que é certo e errado? Eu posso até aceitar, da mesma forma como eu posso apenas ignorar.

...

"Dois são os testes mais duros no caminho espiritual: A paciência para esperar o momento certo, e a sabedoria de não se decepcionar com o que se encontra..."

domingo, 13 de dezembro de 2009

'Chorar é algo que se faz em casamentos e funerais.. Não nas noites de sábado!'

sábado, 12 de dezembro de 2009

Dentro de mim ...

Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio apertado, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas ideias para que cada uma fique na sua gaveta.
Há também sentimentos demais, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade pelo meu corpo.
Dentro de mim as estações são bem definidas: verão é verão, inverno é inverno.
Toca música aqui dentro quase o tempo todo, e há uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade.
Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são raros. O último bangue-bangue emocional que metralhou minha alma faz quase um ano.
Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas pra fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos também guardei.
Dentro de mim, às vezes, são produzidas algumas cenas sofisticadas e roteiros de filme B. Como não gostar de viver aqui dentro?
E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dor da Saudade

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta
os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e
todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...

Arnaldo Jabor

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Felicidade Realista (Martha Medeiros)

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguem nessa procura.
Arrependa-se, volte atras, peça perdão! NÃo se acostume com o que não o faz feliz. Revolte-se quando julgar necessario. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, nao se perca! Se o achar, segure-o!

Distancia..

"Esta é a distância que faz a vida um pouquinho difíci.l Duas mentes que primeiro estavam perto, agora a tantas milhas de distância. No entanto eu não falharei, eu me seguro na sua esperança. A salvo de volta onde você pertence, e ver como nosso amor está crescido... Você não está sozinho, eu esperarei até o final do tempo ..."

sábado, 28 de novembro de 2009

"Eu sou assim: metade menina metade mulher, metade sonho e a outra metade... o que poderia ser além de sonho?
Sou pura sensibilidade, poesia em prosa e verso, sou esse universo de pieguice literária. Sou a falta de vergonha de dizer quem sou. Sou impulsiva. Quando falo, falo muito! Quando irrito, querem me matar! Quando não o querem, me amam! Sou essa potencialização de sentimentos. Hora explodo para não implodir, hora nada detono. Sou intensa. Tudo quero muito quando quero... Quando não gosto, desprezo. Quando amo, amo MUITO. Não me peça para mudar... Eu sou assim, metade grande e a outra metade? Crescendo!
Sou completamente destemida, não penso duas vezes quando quero colo, vou logo pedindo! Sou contrária a certas regras impostas onde fortes são os que não se curvam. Sou flexível, sou frágil, quebro a toa, mas sou teimosa, me conserto, remendo, emendo, colo, costuro... fazer o quê?
Não me peça pra mudar... eu sou assim."

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...

Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Trecho do filme: Ele não está tão afim de você.

As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara "esmurra" você, ele gosta de você. Nunca tente cortar a sua própria franja. E algum dia vai conhecer um homem maravilhoso e ter o seu próprio final feliz. Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos nos imploram pra nós esperarmos por ele, a virada no 3º ato. A inesperada declaração de amor, a exceção a regra. Mais às vezes estamos tão concentradas em achar o nosso final feliz, que não aprendemos a ler os "sinais" de como distinguir os que nos querem, dos que não nos querem. Distinguir dos que vão ficar e dos que vão partir.
E talvez esse final não inclua um cara maravilhoso, talvez dependa de você, talvez esteja por sua conta. Juntando os pedaços e recomeçando. Se libertando pra achar alguma coisa melhor no futuro. Talvez o final feliz seja só seguir em frente. Ou talvez o final seja este: saber que apesar das ligações não retornadas e todas magoas, apesar de todos os erros e sinais mal interpretados, apesar de toda dor e constrangimento. Você nunca, nunca perdeu a esperança.

PARA OS BARRIGUDINHOS DE PLANTÃO…

Ta ai uma explicação pela minha paixão por gordinhos :)



Namore um barrigudinho! (palavras de uma psicóloga experiente)
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo “tanquinho”, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp.
Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto.
E eu digo por quê. Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão.
Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os “tanquinhos” farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com “clight” que trouxe de casa. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, **porque eles não sabem e nem se importam com essa informação.
E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, “Quarteirão” é gostoso, mas você podia provar uma “McSalad” com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento.
Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga.
Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela.
Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta.
Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar.
É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

=)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Então, sou apaixonada pela Martha Medeiros, parece que ela escreve "quase tudo" pra mim...rs
Por isso no blog tem várias citações de textos dela, acho a Martha uma pessoa inteligentissima. Não sei algo me atrai em tudo que ela escreve, talvez pela sinceridade nas palavras ou por apenas ser fã.

:)




"As pessoas mais importantes foram as que não ficaram..."
“(...) Só de pensar em iniciar um relacionamento me dá cansaço. É preciso disposição para o amor e para todos os seus desdobramentos.”

(Martha Medeiros, Divã)

...

"Não precisem de mim com hora marcada e por um motivo concreto; precisem de mim a qualquer hora; sei ouvir o chamado silencioso da amizade verdadeira, do amor que não cobra; estarei lá sem que me vejam, sem que me percebam, sem que me avaliem."

sábado, 21 de novembro de 2009

Ao amor da minha vida

Eu me indentifico muito com esse texto.
Vou por um pedaço dele aqui :)


Por Maite Proença


O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso, e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem possa me relacionar. É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade média, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcão e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha vênus, mas quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer a guerra. É preciso me traduzir a cada centímetro do caminho enquanto ele explica que eu também não entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações - um dia a cama cai.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Não era amor .. Era melhor!

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.
Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR"


Trecho de Divã - Martha Medeiros

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“A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.”

Calou fundo em mim esta declaração, porque sempre considerei que a separação de duas pessoas precisa acontecer antes do
esfacelamento do amor, antes de se iniciarem as brigas, antes da falta de respeito assumir o comando. É tão difícil a decisão de separar que vamos protelando, protelando, e nesta passagem de tempo se perdem as recordações mais belas e intensas. A mágoa vai ganhando espaço, uma mágoa que nem é pelo outro, mas por si mesmo, a mágoa de se reconhecer covarde. E então as discussões se intensificam e quando a separação vem, não há mais onde se segurar, o casal não tem mais vontade de se ver, de conversar, quer distância absoluta, e aí se configura o desastre: a sensação de que nada valeu. Esquece-se o que houve de bom entre os dois.

Se o que foi bom ainda está fresquinho na memória afetiva, é mais fácil transformar o casamento numa outra relação de amor, numa relação de afastamento parcial, não total. Se os dois percebem que estão caminhando para o fim, mas ainda não chegaram no momento crítico — o de se tornarem insuportavelmente amargos — talvez seja uma boa alternativa terminar antes de um confronto agressivo. Ganha-se tempo para reestruturar a vida e ainda se preserva a amizade e o carinho daquele que foi tão importante. Foi, não. Ainda é. (...)

Martha Medeiros.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Não goste do amor...

"Goste de alguém que te ame, Alguém que te espere, Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura;
De alguém que te ajude, Que te guie, Que seja seu apoio, Tua esperança,teu tudo.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que não te traia, Que seja fiel, que sonhe contigo, Que só pense em você, Que só pense no teu rosto,
Na tua delicadeza, no teu espírito.
E não no teu corpo, nem em teus bens.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que te espere até o final, De alguém que sofra junto contigo, Que ria junto a ti,Que enxugue suas lágrimas, Que te abrigues quando necessário,Que fique feliz com tuas alegrias ,E que te dê forças depois de um fracasso.
Não goste do amor ...
Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, Depois do desencontro. De alguém que caminhe junto a ti, Que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Goste de alguém que te ame.
Não goste apenas do amor.
Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você".

terça-feira, 17 de novembro de 2009





"Sempre me senti mais segura na companhia de homens do que de mulheres, desde pequena. Não porque eles fossem considerados o sexo forte, mas porque me pareciam mais transparentes."


Eu sou completamente apaixonada por eles :)

O luto de cada um.

Na semana passada, li umas três matérias diferentes sobre o tempo que se
leva prá "curar" um amor terminado. E em todas elas o diagnóstico era
praticamente igual:
de três a seis meses é o tempo considerado normal.
Se depois de um ano de rompimento o sofrimento persistir, passa a
ser patologia.

Se eu entendi bem, passados 180 dias de ausência daquele que a gente
ama, o natural é que a gente comece a se interessar por outras pessoas
e deixe de sentir dor.
Em 180 dias, no máximo, você tem que chorar toda a sua perda,
processar todo o seu pesar, racionalizar, sacudir a poeira e dar a volta
por cima.
Seis meses. É o prazo limite, se você tiver uma cabeça saudável.

Li, compreendi, achei sensato e confortante, mas não serve pra mim.
Sou da raça das patológicas.

Nas poucas vezes em que vivi um trauma de amor, eu extrapolei o prazo
dado pelas matérias de revista.
Nunca me enfurnei em casa, nunca neguei o chamado da vida, fui à luta e
segui vivendo,
mas a dor era companheira de jornada, eu curtia um luto branco, que não
aparecia para os outros, mas era sagrado pra mim e durava o tempo que
eu permitia.

Talvez fosse mais honesto dizer que até hoje sofro todas as minhas perdas.
Isso parece doença porque a maioria das pessoas acha que sofrer significa
encharcar travesseiros e fechar-se pra vida. Sofrer e ser feliz não precisam ser incompatíveis. No meu caso, não é.

Sou uma mulher privilegiada, trago as emoções e a cabeça em ordem,
mas não esqueço de nada nem de ninguém. Eu me lembro de tudo.
Eu valorizo tudo. Eu reverencio todos os meus grandes momentos partilhados.
Eu os reconheço como legítimos e insubstituíveis, e os homenageio com minha saudade.

E ai de quem me disser que isso tem data prá acabar!

Martha Medeiros.

Ninguém é igual a ninguém...

As necessidades são diferentes, um se aterroriza quando se vê sozinho e outro vive bem... O que funciona para mim, pode não funcionar para o outro... Mas uma coisa é certa: ninguem é igual a ninguem.




De uma coisa eu tenho certeza: O ser humano realmente surpreende.
"A vida é realmente engraçada! Situações inesperadas e surpreendentes acontecem todos os dias à nossa frente e sequer prestamos atenção. É necessário que aconteça algo muito avassalador ou que apareça alguém tão avassalador quanto para que percebamos que a vida possui um sistema compensatório onde, se uma vez ela te bate, na outra ela te afaga! Nessa vida, só a morte é certa... mas o que vamos fazer até lá é o que realmente vale à pena. É um pôr-do-sol, um banho de chuva, um sorriso sincero, um abraço, um beijo, o amanhecer, pessoas inesquecíveis, o mar... a felicidade das coisas simples é o que realmente levamos conosco!"

AS BOAZINHAS QUE ME PERDOEM

Qual é o elogio que uma mulher adora receber? Bom,se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente e ela irá com a sua cara.Diga que ela tem um ótimo caráter,além do corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito,da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter-se no cargo vai depender de sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora, quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rentes ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa moral. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos,enigmáticos. As inhas não moram mais aqui. Foram pro espaço, sozinhas.[Martha Medeiros]

domingo, 26 de julho de 2009


Domingo...

É tão bom acordar tarde e simplismente ficar na cama enrolando até a hora que quiser!! E hoje meu dia começou assim, não consegui dormir cedo ontem, rolei bastante na cama, pensando em milhares de coisas que tem acontecido na minha vida! É não cheguei a nenhuma conclusão . Sei que tenho que deixar as coisas rolarem!

Ah! Também vi uns filmes ontem, e claro, chorei! (acredito que não seja novidade)


Então é isso! Vou curtir um domingo tranquilo... Tentando não me preocupar com nada!

Beijos e me twitta! rs

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Nada como ter uma boa amiga pra nos alegrar em qualquer dia.



Esqueci que tinha feito um blog...rs

Mas amanhã eu volto com mais calma e assunto!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pq não um blog ?


Estava pensando aqui... Nessa era tão moderna do mundo virtual, onde cada dia que passa novas coisas são estreiadas. Imaginei, por que não fazer um blog ?

Então estou aqui, conhecendo mais um outro mundo virtual, depois do orkut e do twitter um blog é ótimo pra completar essa fase da modernidade.

Uma ótima semana a todos ;)